Quero fugir-me de espaços
Deleitar-me de tempos
Ungir-me de esperanças fétidas
Que caem na incerteza de tudo o que não é.
Deixar-me então cair nesse buraco moribundo de terra sem chão.
Sonhar o céu
Perder o mar
E ficar assim na concavidade ad eternum
Para que a pergunta se multiplique
Ecoe.
E por fim se deixe desdenhar nas características que procuramos um dia...
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