quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Terminus abruptus

Desmanchando as caixas de nada.
Com nada fico e mais um pouco.
Por tanto querer fingir dar conta de um tempo que... De cheio quis que fosse vazio.
Terminus abruptus
Neste tempo urgit
dói e do era! Por mais quanto tempo?
Já se fez em nada o que já não era
O que tinha de ser
Desmancham-se as saudades que terei um dia,
Nesta vontade de não apartar
Porque se fazem parcas as palavras de um doer em não gostar
Desfiz o nó mas o enforcado já estava morto.