segunda-feira, 20 de abril de 2015

Barriga cheia

Na volúvel ansiedade mórbida do ser
Cumpabilizam-se aqueles que...
Por momentos ineterruptos deixamos de ter.
Fossa lá junto da inexistência
As coisas que um dia tememos
Percebemos então a diferença na intensidade
E perdemos a pouco e pouca a...
Intencionalidade.
Julgam-se reis aqueles que por aqui nunca passsaram
Imperadores do impróprio consumo humano
Sabem-se lá ser gentes
Quando nem a sequência sentimental permitem atingir.
Aborrecem-me no fundo.
Por não entenderem, não chegarem ao ponto onde espero que estejam
Selem-se os tempos em eufemismos baratos
Para que brote das flores que não nasceram as essências que não tiveram.
No fundo.
No fim.
Somos apenas isto. Bonecos num tabuleiro de xadrez
Velho, gasto e empoeirado.

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