sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

A parede!

Hoje passei por uma parede.
Esta limpa, sem nada. Não resisti, peguei nos meus pasteis e comecei a escrever.
Escrevi os nomes das pessoas que para mim sao importantes no mundo.
Depois escredi os lugares, os cheiros, os sentimentos, as posiçoes sexuais.
Escrevi tudo isso. Enchi a parede e deixei um quanto em branco para preencher depois.
No fim assinei: De alguma estranha deambulante no mundo.

Tanta COISA!

É como uma faca.

"tens de deixar de ser tao efusiva"
Vou Parar.
Turbilhão.
Turbilhão.
Turbilhão.
É como a leve brisa da manhã.
E amanhã levanto-me e vou de novo buscar o pão de pijama.
E hoje está na hora de ir dormir.
E depois logo se vê.
Vou magoar-me.
Presinto.
Vais magoar-me sem querer.
Que P*ta de sorte.
Vou jogar todas as semanas no euro-milhoes.
"Eu avisei-te. Eu avisei-te. Eu avisei-te."
"Ia ajudar-te mas fartava-me de rir se levasses na boca."

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Conversa de mim para comigo.

-Tenho uma coisa para te contar.
-Boa ou má?!
-não sei.
-Ja vem problema, tu não páras?
-mas o que foi? ainda nem sabes o que se passa.
-Não sei o que se passa mas quando vens ter comigo e porque ja tas mesmo mal.
-Eu não estou mal, se formos a ver até estou feliz, tenho tido muitos mais momentos de felicidade do que há alguns tempos atrás.
-Isso é bom, acho eu.
-Eu não sei se é bom. Mas tenho me sentido bastante bem, o pior é quando penso.
-Quando pensas dá sempre buraco não é verdade?
-Sim. Mas eventualmente temos de pensar.
-Mas va conta lá o que se passa.
-Prometes que não te chateias comigo?
-Eu nunca me chateio, apenas te chamo à razão e sinceramente... Pouca vez segues aquilo que te digo.
-Eu sei, eu sei, mas não é por mal.
-Va conta, eu oiço-te.
-Quebrei a minha promeça.
-Qual promeç...
-Eu não queria ams aconteceu, nem sei bem como apenas aconteceu, e ela e eu e o beijo e o mundo e ...
-Calma Mónica. Devagar agora, o que se passa?
-Eu prometi-te. Ou seja eu prometi-me que não voltava a apaixonar-me. Nao voltava. E quebrei a minha promeça.
-Mas eu no dia em que me, nos prometes-te isso eu disse-te que nao podias fazer tal promessa.
-Eu sei, tu avisas-te-me, mas sei la... eu pensava que ia conseguir controlar
-Essas coisas não se controlam Mónica.
-Ok mas agora olha, o que é que eu faço?
-Vive.
-Acho que nao devia.
-Não sejas maricas.
-Não é ser maricas e tu sabes.
-Sim eu sei, mas tem calma, vamos ver onde isto vai dar.
-Ok, vamos ver onde vai dar, mas tu ficas aqui sempre comigo!
-sim, sabes que eu não vou nunca a lado nenhum.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Gargalhada.

Vou rir.
Rir até nao poder mais.
Até me doer a barriga.
Porque custa, e para que nao me sinta mal, rio a gargalhada.
Depois de... ver as...
Ai.
GARGALHADA!
E ouvir... Sabendo...
hm...
AI RISO
embraça-me e embranha-me para que nada seja estranho.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Sorrir e acenar.

Sorrir e acenar.
Porque a tua presença me aquece.
Sorrir e acenar.
Agora mantenho o silencio.
Sorrir e acenar.
O azevinho, porque é natal.
Sorrir e acenar.
O teu sorriso.
Sorrir e acenar.
O teu olahr de mel e limão.
Sorrir e acenar.
Vou continuar a...
Sorrir e acenar.
Porque no fundo não sei o que mais fazer.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Quero-te.
Muito.
Deixas-me.
Atordoada.
Fazes.
As minhas pernas tremer.
Das-me.
Medo e coragem.
entendes-me mesmo sem.
dizer nada.
gosto de.
Trocar silencios contigo

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Matematica de Vida

É verdade que a tristeza, é amiga da inspiração.
Mas hoje menos do que ontem e mais do que amanha, não me apetece escrever nada.
Apetece-me acalmar os murmurios do meu corpo. Quero acalmar essas vozes que se exaltam na minha mente triangular, que não explica a hipotenusa do que pensa.
Ó, como eu gostava que tudo fosse tao facil tal qual teoria do E=mc2, em que a relatividade e tao complexa que se torna simples entender o espaço e tempo curvo. Fosse a soma do quadrado dos catetos a explicação para os problemas que assombram as nossas vidas.
Aí sim, a matematica seria complicada, se equiparada à verdadeira vida, e se as suas variaveis fossem, tais como na minha variantes atenuadas do normal, feito o numero zero que cria sempre a discução da sua paridade.