quinta-feira, 13 de outubro de 2011

versos

Podem vir versos.

Podem até ser inversos.
Nós...
Somos o inverso do verso
.Roma moc Samada.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Erva Daninha

Tal qual erva daninha
Rodeia a flor que tanto cresce
cortá-le é impossiel E o meu desejo não é esse.
Vai crescer longe daqui
E deixa o sol banhar a flor
Não quero que a àgua que a rega
sejam lágrimas de desamor.
Tal qual brincos de princesa quando
sentem o frio da noite
não quero fechar-me
por tal erva me dar assoite.
Vai-te e fica-te em teu lugar
Não quero o teu mal
só quero o meu bem estar
pois a esta flor tenho amor para dar.
Talvez o teu mal seja atenção
e por isso erva daninha,
não (re)floresce teu coração.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Baralho de Cartas

Num sussurro sentido
lanço assim o meu Á's de copas.
De dois baralhos perdidos
fizemos a melhor das canastras.
É bonito o novo brilho que demos
ao ouros que a nós pertence.
Unidos empunhamos as espadas
e enfrentamos os perigos dessas estradas.
Com os paus,
uns sobre os outros
seguimos caminho construindo nossas naus.
As copas essas de coração forte vermelho.
Vão sendo por nós partilhadas
com amor, desejo e anseio.
Ouvir.
Escutar.
Olhar.

Sentir.

Tocar.

Deixar-me por ti levar.
Levar-te comigo.
Vem!
Venho.
De sentidos apurados assim sigo, olho reparo e sinto.
De olhos bem abertos caminho, sinto e toco.
De sentimento sentido vivo, toco, ouço, calo e falo.
Digo tudo por palavras e falando assim prossigo.
Deixa-te levar por mim.
Leva-me contigo.
Prova!
É o agri-doce que a vida tem.
Saborei!
Mesmo o amargo e insonso que ela te dá.
A vida pode ser uma passagem de nivel, mas nem que o comboio te bata deixarás de:

Ouvir.

Escutar.

Olhar.

Sentir.

Tocar.
És demasiado estrelinha para isso.