segunda-feira, 5 de julho de 2010

No escuro tento acender essa luz em mim apagada.
Já nem o sopro é forte para fazer essas cinzas já mais que apagadas, acender.
A esperança, essa que dizem que é a ultima a morrer, à muito que abandonou este corpo quase petrificado.
As vontades do abismo não param, mas uma força nao sei bem de onde me impede.
Não sei o que aqui ando a fazer, deambulo feita morta viva tentando florescer uma flor que já murchou.
Olho em volta. A chama aqui nem se vê. Chego a ter inveja de todas essas chamas que vejo acesas ardentemente.
A unica força que tenho, a unica brisa que corre é aquela que me faz pedir para sair daqui. Mas nem sequer sei onde ir.

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