terça-feira, 27 de julho de 2010

Intempo-espaciais.

Sou, foste, somos, seremos Intempo-espaciais.
O tempo a nós não se aplica. Somos seres fora desse jogo irreverente do espaço curvo.
Não temos horas, e os minutos não damos conta da sua passagem.
Não existe casa ou chão. Ou lugar.
O espirito. O nosso. O meu, o teu. Não precisam de espaço. Vagueamos, flutuamos. Irrequietos, num movimento que não respeita o F=ma. Regulamo-nos com a incoerencia que a nossa essencia tranmite. Fazemos as nossas proprias leis, numa fisica criada por uma quimica inexplicavel.
Não sei como nem porquê, e provavelmente as outras perguntas que se geram não as sei responder.
Apenas é. Mas é tão depressa que dá a volta à barriga e depois *PUM* Fogo de artifício.

2 comentários:

Júpiter disse...

Sorriso que desatina
Que se esboça
Marca e endoidece
Que me amofina
De tanto que me lembra
E não se esquece
Perfeito perfeito sorriso
Perfeita expressão
Congénita em ti
Elogio com todo o meu riso
E com todo o meu ar brincalhão
Que gostas… já senti =]


Não há tempo nem espaço ctg @

M disse...

Há coisas que a explicação não serve de nada. Por vezes nem existe, sequer.