segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Bairro ALto! Bairro do amor! Bairro da vida e da diversidade!









Era a noite lisboeta na sua mais pura loucura e naturalidade, o bairro alto cheio alternava em ruas apinhadas de gente e ruelas nas quais dois, por vezes estranhos, aproveitavam para roubar um beijo secreto que sem saberem todos viam. Tambem eu que ali estava, divertida, sorridente a olhar para tudo e todos, estava ali a aproveitar a companhia de pessoas tao boas e importantes. Saltava de bar em bar pagando assim um shot a este e aquele, conforme eles chegavam e me diziam ola! Aquela noite era por minha conta, tudo parecia ajudar, o tempo que à tao poucos momentos estava cinzento e a ameaçar chuva, naquela noite não deixou verter uma unica pinga de agua, as pessoas criavam laços de conhecimento como eu não pensei ser possivel entre grupos tao diferentes ali unidos pela minha diversidade.


Pode dizer-se que o meu querido bairro do amor tem poderes magicos, consegue fazer com que cada noite ali seja uma aventura deliciosa. Consegue unir pessoas que ninguem esperava, consegue fazer-nos conhecer pessoas interessantes, e faz-nos sempre passar episodios bastante engraçados. Quem passa uma noite no bairro tem sempre plo menos uma historia para contar. E se não tiver é porque não soube aproveitar a verdadeira essencia do Bairro Alto. Eu cá cada noite que lá passo é diferente da anterior, cada uma delas e especial à sua maneira, e todas tem historias que ningeum acredita ou imagina possivel.


Mas verdade tem de ser dita e contada mais do que uma vez, a companhia que levamos ou encontramos no bairro e essencial, e para nos divertir-mos a serio no bairro é preciso gostar do bairro, é preciso gostar de converçar e conviver, é preciso levar tudo com leveza, pois no bairro encontramos uma diversidade enorme de pessoas, mentalidades, crenças, habitos, que as pessoas normalmente não imaginam possivel... Talvez isso seja aquilo que eu mais gosto no bairro, a sua diversidade e capacidade de se adaptar as diferenças todas que abriga!





1 comentário:

Adinatha Kafka disse...

Ah, saudoso Bairro Alto... as noitadas que lá passei, entre o Arroz Doce e o Tocsin... As ruas apinhadas de gente, em momentos em que conviviam rastas e poupas, vestidos pretos com calças indianas, coleiras de espigões com colares de missanga, onde se encontravam e conviviam diferentes estilos, diferentes aromas, diferentes cores, diferentes pessoas individuais, numa mole de gente com um objectivo: viver aquela noite como se da última se tratasse! Porque Bairro Alto é isso mesmo... Vida!