Desco a avenida, a chuva cai em cima de mim sem cessar, as luzes azuis penduradas nas arvores fazem me lembrar de um espirito natalicio que ja ca nao habita.
Risos estranhos saiem da minha boca como se de uma gargalhada finjida e disparatada se tratasse.
Pequenas corridas para tentar apanhar menos chuvas, finalmente habituo-me deixo a chuva cair em cima de mim e escorrer pelo meu rosto...
A chuva ja nao me incomoda, ultimamente tem chuvido mais em cima de mim do que aquela chuvada que realmente estava a cair em mim...
A minha cabeça gira e montes de coisas passam pla minha cabeça enquanto vejo as luzes dos carros a afastar-se...
Ja vejo o Rossio ao fundo, o castelo agora colocado no centro da praça da figueira inaltece o meu espirito e faz-me pensar "se fosse criança vinha para aqui brincar de certeza", dou pequenos saltos para fugir as poças e assim atravessar a praça... Entramos no Mc um inorme hambuerguer acompanha a chegada de 2 amigas e a partida desta tao recente que ja me diz tanto. Um terceiro amigo chega e ali ficamos alguns minutos a converçar e chega a hora de voltar para casa, que naqueles minutos quer no caminho para casa esqueço os problemas, aqueles que fazem o meu cerebro girar tanto que ate fico enjoada, eles ainda existem eu sei mas por momentos nada mais do que aqueles momentos existiam...
No caminho para casa ja nao chovia na rua, mas em mim ainda a chuva torrencial continua a cair...
1 comentário:
Muito bom Mó, parabéns!
(Pois, o problema é que a chuva molha mas nao limpa... A Alma.)
:)
Enviar um comentário